Principais transtornos

Síndrome mental orgânica aguda na qual o comprometimento cognitivo é relativamente global. O delirium, com frequência, é reversível. Sua evolução é, normalmente, rápida.

A palavra delirium, usada na sua forma latina, representa diversos tipos de estados transitórios de confusão mental, marcados por perturbações da consciência, distúrbio psicomotores e alterações dos padrões de sono e vigília.

Há distintos níveis de gravidade, de formas leves a muito graves, como no estado confusional não alcoólico, a psicose infecciosa, e síndromes cerebrais e psicoorgânicas (agudas e subagudas). Também podem ocorrer em quadros relacionados ao álcool etílico e a outras substâncias psicoativas. [..]

Fonte: Trecho na íntegra do Ministério da Saúde de Santa Catarina, p.1.

A insônia é a dificuldade de iniciar o sono, mantê-lo continuamente durante a noite ou o despertar antes do horário desejado. Estes episódios de insônia podem estar relacionados a vários fatores, e são bastante individuais: expectativas (viagem, compromissos, reuniões, prova, etc.), problemas clínicos, problemas emocionais passageiros, excitação associada a determinados eventos. Mas pode tornar-se crônica e provocar muito sofrimento ao longo dos anos.

A insônia está associada a vários fatores. Algumas pessoas apresentam maior tendência à insônia e quando expostas a condições de estresse, doenças ou mudança de hábitos, desenvolvem episódios de insônia. Estes episódios podem se prolongar por muito tempo, principalmente porque a pessoa tende a associar suas dificuldades de dormir a uma série de comportamentos: esforço para dormir, permanência na cama só para descansar, elaboração de pensamentos e planejamentos na hora de dormir, atenção às suas preocupações, atenção a fenômenos do ambiente, como ruídos e pessoas que estão dormindo, provocando sempre uma supervalorização destes fatos, o que realimenta a insônia.

Fonte: Trecho na íntegra da Biblioteca Virtual em Saúde.

Tricotilomania é um transtorno psicológico que tem como principal característica o impulso incontrolável de arrancar pelos ou fios e tufos de cabelo, principalmente os da cabeça, cílios e sobrancelhas, hábito que eventualmente provoca a queda capilar na região afetada e o aparecimento de falhas.

É um distúrbio que pode estar associado a problemas emocionais, depressão, ansiedade, uso nocivo de álcool e outras drogas, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), altas cargas de estresse, entre outras causas.

Pacientes que possuem a tricotilomania, inclusive, costumam passar por um pico de tensão ou ansiedade antes de sentirem o impulso de puxar e arrancar o pelo ou fio de cabelo, ação que é realizada em busca de uma sensação de alívio.

A pessoa com o transtorno também pode agir de forma compulsiva, como, por exemplo, passar a mão nos cabelos, perceber um nó e começar a arrancar os fios. Em alguns casos, pacientes costumam arrancar e comer os cabelos, ato conhecido como tricotilofagia, que pode levar a pessoa a ter uma obstrução estomacal.
Diagnóstico e tratamento

Não existe uma faixa etária específica para o aparecimento da tricotilomania. [..] O tratamento para tricotilomania é realizado por uma equipe multidisciplinar, como médicos dermatologistas, médicos clínicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, médicos psiquiatras, entre outros.

Fonte: Texto na íntegra da Prefeitura de São Paulo

O TOC é caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões. As obsessões e as compulsões, muitas vezes, são leves e quase imperceptíveis, mas, quando graves, interferem em nossas rotinas pessoais, sociais e familiares. Normalmente, além de serem acompanhadas de ansiedade, medo e culpa, tomam o tempo da pessoa (mais de uma hora por dia) e causam muito sofrimento. Alguns indivíduos com TOC sabem que suas preocupações não têm fundamento, mas outros acreditam que elas podem ser verdadeiras. Uma pessoa com TOC pode passar horas durante o dia pensando sobre suas obsessões e pondo em prática suas compulsões, o que pode causar problemas no seu dia a dia

Fonte: Trecho na íntegra do SEJUS-DF.

O luto é um processo de adaptação comum e esperado, após o falecimento de alguém. É um período de transição, com mudanças na rotina, nos papéis na família e nas nossas expectativas. É vivido de forma diferente e única por cada um de nós. Podem surgir diversos sentimentos e comportamentos, e afeta diferentes aspectos da nossa vida:

Emocional: Tristeza, alívio, culpa, raiva, solidão, agitação, ansiedade, fadiga ou desejo de estar com a pessoa falecida.

Físico: Choro, fraqueza muscular, falta de energia, estresse, falta de ar, falta de cuidados com a saúde, insônia ou muito sono, dor de cabeça ou falta de apetite.

Intelectual: Confusão, déficit de memória ou falta de concentração.

Espiritual: Sonhos, impressões, perda da fé, aumento da fé, raiva, dor espiritual, questionamento de valores, sentir-se traído pelo destino.

Social: Perda da identidade, isolamento, afastamento, falta de interação, perda da habilidade para se relacionar socialmente.

Nem todo mundo sente e se expressa da mesma forma, cada pessoa manifesta seu luto de um jeito. Com o passar do tempo, é importante afirmar que a pessoa enlutada vai entender a perda e conseguir estabelecer novos significados, voltando a se interessar pela vida e a retomar suas atividades. Já consegue se lembrar da pessoa que faleceu sem sentir tanta dor como antes, ficam as lembranças, as histórias vividas, podendo ainda sentir-se triste, por vezes e em ocasiões especiais.

Fonte: Trecho na íntegra da Prefeitura de São Paulo, Orientações sobre o Luto, p. 5

É uma doença, um transtorno mental com causas biológicas, neuroquímicas e psicossociais em que existe uma alteração do humor, onde a pessoa apresenta uma alternância de períodos de depressão com períodos de euforia (mania ou hipomania).

Você sabia que…

  • O Transtorno Bipolar afeta cerca de 140 milhões de pessoas no mundo.
  • O fator genético contribui para o surgimento do Transtorno Bipolar, mas filhos de pais com o transtorno podem não apresentar a doença apesar de carregarem os genes.
  • O Transtorno Bipolar aparece quase sempre antes dos 30 anos, com mais frequência entre 18 e 25 anos.
  • 50% dos portadores da doença tentam o suicídio pelo menos uma vez na vida e 15% realmente se suicidam.
  • Atualmente, as pessoas levam em média 10 anos para serem diagnosticados com transtorno bipolar. O desconhecimento, o preconceito e a autoestigmatização sobre esse transtorno do humor são os principais motivos que levam à demora.
  • Existem diferentes tipos de Transtorno Bipolar

De acordo com a Associação Psiquiátrica Americana, existem diferentes tipos de Transtorno Bipolar: Transtorno Bipolar Tipo I, Transtorno Bipolar Tipo II, Transtorno Ciclotímico, Transtorno Bipolar como consequência de outras doenças ou induzida pelo uso de diversas substâncias. [..]

Fonte: Trecho na íntegra da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos – ABRATA.

Conforme DSM V (2010, p.254), a característica essencial do transtorno de escoriação (skin-picking) é o beliscar recorrente da própria pele (Critério A). Os locais mais comumente beliscados são rosto, braços e mãos, porém muitos indivíduos beliscam múltiplas partes do corpo.

Podem beliscar pele saudável, irregularidades menores na pele, lesões como espinhas ou calosidades ou cascas de lesões anteriores. A maioria das pessoas belisca com as unhas, embora muitas usem pinças, alfinetes ou outros objetos. Além de beliscar a pele, pode haver comportamentos de esfregar, espremer e morder.

Abaixo são listados os critérios diagnósticos, conforme DSM V (2010):

  1.  Beliscar a pele de forma recorrente, resultando em lesões.
  2. Tentativas repetidas de reduzir ou parar o comportamento de beliscar a pele.
  3.  O ato de beliscar a pele causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
  4.  O ato de beliscar a pele não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., cocaína) ou a outra condição médica (p. ex., escabiose).
  5. O ato de beliscar a pele não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental (p. ex., delírios ou alucinações táteis em um transtorno psicótico, tentativas de melhorar um defeito ou falha percebida na aparência no transtorno dismórfico corporal, estereotipias no transtorno de movimento estereotipado ou intenção de causar danos a si mesmo na autolesão não suicida).

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), da American Psychiatric Association (APA), transtornos parafílicos são caracterizados por:

1. Fantasias, impulsos ou comportamentos sexuais recorrentes e intensos:

  • Foco em:
    • Objetos inanimados
    • Crianças ou outros adultos não consentidores
    • Infligir sofrimento ou humilhação a si mesmo ou ao parceiro
  • Geração de excitação sexual:
    • Mesmo sem a realização do ato
    • Podendo levar a comportamentos compulsivos

2. Causa sofrimento ou sofrimento clinicamente significativo:

  • Dificuldades em áreas importantes da vida:
    • Relacionamentos
    • Trabalho
    • Saúde física ou mental
  • Preocupação significativa com os impulsos ou comportamentos
  • Tentativas de controle sem sucesso

3. Não se limitam a:

  • Efeitos fisiológicos normais da excitação sexual
  • Respostas a estresses gerais da vida
  • Distúrbios de relacionamento de poder e coerção entre adultos consensuais

4. Excluem:

  • Transtorno de Identidade de Gênero
  • Transtorno Disfórico de Pré-Menstruação
  • Desejo sexual por crianças em adolescentes que não sejam muito mais jovens que eles e que concordem com a atividade

Importante:

  • A mera presença de uma parafilia não significa necessariamente a presença de um transtorno parafílico.
  • O diagnóstico depende da avaliação individualizada por um profissional de saúde mental qualificado.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

É um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade. Aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida.

Sintomas em crianças e adolescentes:

Agitação, inquietação, movimentação pelo ambiente, mexem mãos e pés, mexem em vários objetos, não conseguem ficar quietas (sentadas numa cadeira, por exemplo), falam muito, têm dificuldade de permanecer atentos em atividades longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes, são facilmente distraídas por estímulos do ambiente ou se distraem com seus próprios pensamentos. O esquecimento é uma das principais queixas dos pais, pois as crianças “esquecem” o material escolar, os recados, o que estudaram para a prova. A impulsividade é também um sintoma comum e apresenta-se em situações como: não conseguir esperar sua vez, não ler a pergunta até o final e responder, interromper os outros, agir sem pensar. Apresentam com frequência dificuldade em se organizar e planejar o que precisam fazer. Seu desempenho escolar parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual, embora seja comum que os problemas escolares estejam mais ligados ao comportamento do que ao rendimento. Meninas têm menos sintomas de hiperatividade e impulsividade, mas são igualmente desatentas.

Sintomas em adultos:

Acredita-se que em torno de 60% das crianças e adolescentes com TDAH entrarão na vida adulta com alguns dos sintomas de desatenção e hiperatividade/impulsividade, porém em menor número. Os adultos costumam ter dificuldade em organizar e planejar atividades do dia a dia, principalmente determinar o que é mais importante ou o que fazer primeiro dentre várias coisas que tiver para fazer. Estressa-se muito ao assumir diversos compromissos e não saber por qual começar. Com medo de não conseguir dar conta de tudo acabam deixando trabalhos incompletos ou interrompem o que estão fazendo e começam outra atividade, esquecendo-se de voltar ao que começaram anteriormente. Sentem grande dificuldade para realizar suas tarefas sozinhos e precisam ser lembrados pelos outros, o que pode causar muitos problemas no trabalho, nos estudos ou nos relacionamentos com outras pessoas.

Tratamento:

O TDAH deve ser tratado de modo múltiplo, combinando medicamentos, psicoterapia e fonoaudiologia (quando houver também transtornos de fala e ou de escrita); orientação aos pais e professores e ensino de técnicas específicas para o paciente compõem o tratamento.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Fonte: Texto na íntegra da Biblioteca Virtual em Saúde (Ministério da Saúde)

O que é Síndrome de Burnout?

Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um disturbio emocional com sintomas de exaustão extremaestresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.

A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.

Traduzindo do inglês, “burn” quer dizer queima e “out” exterior.

Síndrome de Burnout também pode acontecer quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos de trabalho muito difíceis, situações em que a pessoa possa achar, por algum motivo, não ter capacidades suficientes para os cumprir.

Essa síndrome pode resultar em estado de depressão profunda e por isso é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas.

Quais são os principais sintomas da Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout envolve nervosismosofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas.

O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença.

Os principais sinais e sintomas que podem indicar a Síndrome de Burnout são:

  • Cansaço excessivo, físico e mental.
  • Dor de cabeça frequente.
  • Alterações no apetite.
  • Insônia.
  • Dificuldades de concentração.
  • Sentimentos de fracasso e insegurança.
  • Negatividade constante.
  • Sentimentos de derrota e desesperança.
  • Sentimentos de incompetência.
  • Alterações repentinas de humor.
  • Isolamento.
  • Fadiga.
  • Pressão alta.
  • Dores musculares.
  • Problemas gastrointestinais.
  • Alteração nos batimentos cardíacos.

Normalmente esses sintomas surgem de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo passageiro. Para evitar problemas mais sérios e complicações da doença, é fundamental buscar apoio profissional assim que notar qualquer sinal. Pode ser algo passageiro, como pode ser o início da Síndrome de Burnout. [..]

Fonte: Trecho na íntegra da Ministério da Saúde.

O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno de ansiedade que se desenvolve após evento ou situação de natureza excepcionalmente catastrófica ou ameaçadora (o evento traumatizante).

Porém, deve-se ter cuidado ao usar a palavra “trauma” em sua acepção de senso comum, já que o transtorno de estresse pós-traumático não se desenvolve usualmente após situações tidas como supostamente “traumáticas” na linguagem popular, como divórcios, perda de emprego, brigas com colegas de trabalho ou falha em provas escolares. Normalmente, o trauma é uma situação excepcional e capaz de impactar emocionalmente a grande maioria das pessoas que o vivessem.

[..] O transtorno de estresse pós-traumático pode ocorrer em qualquer idade e os sintomas podem se iniciar entre semanas e meses após o evento desencadeante, geralmente nos primeiros três meses, mas durando além deste período. Em grande parte dos casos se torna crônico, principalmente quando não há acesso a tratamentos de qualidade. O mais importante para o adequado tratamento é a detecção, com uso de questionamento direto e suspeição, já que grande parte das pessoas evita buscar ajuda devido aos sintomas gerais de isolamento e depressão. Em algumas situações, como desastres naturais, pode estar indicado o uso de escalas validadas para rastreamento e diagnóstico

Fonte: Trecho na íntegra do Ministério da Saúde de Santa Catarina

Caracteriza-se por:

(A) A presença de um delírio (ou mais) com duração de um mês ou mais.

(B) O Critério A para esquizofrenia jamais foi atendido.

(C) Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de seus desdobramentos, o funcionamento não está acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é claramente bizarro ou esquisito.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

(A) Presença de um (ou mais) dos sintomas a seguir. Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3):

  1. Delírios.
  2. Alucinações.
  3. Discurso desorganizado.
  4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.

(B) A duração de um episódio da perturbação é de, pelo menos, um dia, mas inferior a um mês, com eventual retorno completo a um nível de funcionamento pré-mórbido.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

Um padrão problemático de uso de drogas, levando a comprometimento ou sofrimento clinicamente significativo, manifestado por pelo menos dois dos seguintes critérios, ocorrendo durante um período de 12 meses:

  1. A droga é frequentemente consumida em maiores quantidades ou por um período mais longo do que o pretendido.
  2. Existe um desejo persistente ou esforços malsucedidos no sentido de reduzir ou controlar o uso da droga.
  3. Muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção da droga, na utilização da droga ou na recuperação de seus efeitos.
  4. Fissura ou um forte desejo ou necessidade de usar droga.
  5. Uso recorrente de droga, resultando no fracasso em desempenhar papéis importantes no trabalho, na escola ou em casa.
  6. Uso continuado de droga, apesar de problemas sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados por seus efeitos.
  7. Importantes atividades sociais, profissionais ou recreacionais são abandonadas ou reduzidas em virtude do uso de droga.
  8. Uso recorrente de droga em situações nas quais isso representa perigo para a integridade física.
  9. O uso de droga é mantido apesar da consciência de ter um problema físico ou psicológico persistente ou recorrente que tende a ser causado ou exacerbado pela droga.
  10. Tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos: (a) Necessidade de quantidades progressivamente maiores de droga para alcançar a intoxicação ou efeito desejado. (b) Efeito acentuadamente menor com o uso continuado da mesma quantidade de droga.
  11. Abstinência, manifestada por qualquer um dos seguintes aspectos (a) Síndrome de abstinência característica da droga utilizada. (b) A droga (ou uma substância estreitamente relacionada) é consumida para aliviar ou evitar os sintomas de abstinência.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

(A) Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade significativa de tempo durante um período de um mês. Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3): (1) Delírios. (2) Alucinações. (3) Discurso desorganizado. (4) Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico. (5) Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou avolia).

(B) Por período significativo de tempo desde o aparecimento da perturbação, o nível de funcionamento em uma ou mais áreas importantes do funcionamento, como trabalho, relações interpessoais, ou autocuidado, está acentuadamente abaixo do nível alcançado antes do início (ou, quando o início se dá na infância ou na adolescência, incapacidade de atingir o nível esperado de funcionamento interpessoal, acadêmico ou profissional).

(C) Sinais contínuos de perturbação persistem durante, pelo menos, seis meses. Esse período de seis meses deve incluir no mínimo um mês de sintomas que precisam satisfazer ao Critério A e pode incluir períodos de sintomas prodrômicos ou residuais. Durante esses períodos prodrômicos ou residuais, os sinais da perturbação podem ser manifestados apenas por sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas listados no Critério A presentes em uma forma atenuada. 

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

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Caracteriza-se por:

(A) Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades, levando a um peso corporal significativamente baixo no contexto de idade, gênero, trajetória do desenvolvimento e saúde física.

(B) Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, ou comportamento persistente que interfere no ganho de peso, mesmo estando com peso significativamente baixo.

(C) Perturbação no modo como o próprio peso ou a forma corporal são vivenciados, influência indevida do peso ou da forma corporal na autoavaliação ou ausência persistente de reconhecimento da gravidade do baixo peso corporal atual.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

(A) Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos: (1) Ingestão, em um período de tempo determinado, de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria dos indivíduos consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhantes. (2) Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio.

(B) Comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes, a fim de impedir o ganho de peso, como vômitos autoinduzidos; uso indevido de laxantes, diuréticos ou outros medicamentos; jejum; ou exercício em excesso.

(C) A compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios inapropriados ocorrem, em média, no mínimo uma vez por semana durante três meses.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Os principais sintomas da Compulsão Alimentar incluem: Episódios recorrentes de compulsão alimentar: Ingestão de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em um período similar, em circunstâncias semelhantes. Sensação de falta de controle: Sentir que não pode parar de comer ou controlar o que ou quanto está comendo durante o episódio. Episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos seguintes:
  • Comer muito mais rapidamente do que o normal.
  • Comer até se sentir desconfortavelmente cheio.
  • Comer grandes quantidades de alimentos, mesmo quando não está fisicamente com fome.
  • Comer sozinho por vergonha da quantidade de comida.
  • Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado depois do episódio.
Angústia: Sentir-se muito angustiado em relação aos episódios de compulsão alimentar. Frequência: Os episódios ocorrem, em média, pelo menos uma vez por semana durante três meses. Ausência de comportamentos compensatórios: A compulsão alimentar não é seguida por comportamentos compensatórios regulares, como na bulimia nervosa. Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE) é um transtorno alimentar que foi descrito pela primeira vez em 2013 no Manual de Saúde Mental da Academia Americana de Psiquiatria (DSM-5), e abrange todas as faixas etárias, desde crianças até adultos. É caracterizado por sintomas de restrição e evitação alimentar, o que pode trazer impactos na saúde física (perda de peso ou deficiências nutricionais), dependência de suplementos nutricionais e prejuízos sociais.

Além disso, essas crianças e adolescentes com TARE podem apresentar uma ou mais das características abaixo:

  • Subtipo sensorial: sensação de que novos alimentos apresentam gosto, cheiro ou textura diferente, o que incomoda muito, e por esse motivo se sentem mais seguros comendo apenas os alimentos que já conhecem muito bem;
  • Subtipo falta de interesse pela comida: ausência da sensação de fome, no qual comer é uma obrigação ou ficam satisfeitos muito rapidamente;
  • Subtipo medo de consequências aversivas: ter uma experiência traumática com alguma comida (vômito, engasgo, reação alérgica, entre outros) e por esse motivo passam a evitar certos alimentos que remetem a experiências negativas.

É importante compreender que pacientes com TARE não podem e nem devem ser rotulados como “chatos para comer”. Também é importante lembrar que, por se tratar de um transtorno psiquiátrico, o único profissional que pode fazer esse diagnóstico é o médico psiquiatra, preferencialmente especialista em transtornos alimentares.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

(A) Ansiedade e preocupação excessivas, ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou profissional).

(B) O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.

(C) A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas: (1) Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele. (2) Fatigabilidade. (3) Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente. (4) Irritabilidade. (5) Tensão muscular. (6) Perturbação no sono.

Nota: Apenas um item é exigido para crianças.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

(A) Ataques de pânico recorrentes e inesperados. Um ataque de pânico é um surto abrupto de medo intenso ou desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas: (1) Palpitações, coração acelerado, taquicardia. (2) Sudorese. (3) Tremores ou abalos. (4) Sensações de falta de ar ou sufocamento. (5) Sensações de asfixia. (6) Dor ou desconforto torácico. (7) Náusea ou desconforto abdominal. (8) Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio. (9) Calafrios ou ondas de calor. (10) Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento). (11) Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo). (12) Medo de perder o controle ou “enlouquecer”. (13) Medo de morrer.

Nota: O surto abrupto pode ocorrer a partir de um estado calmo ou de um estado ansioso.

(B) Pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês (ou mais) de uma ou de ambas as seguintes características: (1) Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques de pânico adicionais ou sobre suas consequências. (2) Uma mudança desadaptativa significativa no comportamento relacionada aos ataques (i.e., comportamentos que têm por finalidade evitar ter ataques de pânico, como a esquiva de exercícios ou situações desconhecidas).

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

(A) Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações sociais em que o indivíduo é exposto a possível avaliação por outras pessoas. Exemplos incluem interações sociais (i.e., manter uma conversa, encontrar pessoas que não são familiares), ser observado (i.e., comendo ou bebendo) e situações de desempenho diante de outros (i.e., proferir palestras).

Nota: Em crianças, a ansiedade deve ocorrer em contextos que envolvem seus pares, e não apenas em interações com adultos.

(B) O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade que serão avaliados negativamente.

(C) As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade.

Nota: Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser expresso chorando, com ataques de raiva, imobilidade, comportamento de agarrar-se, encolhendo-se ou fracassando em falar em situações sociais.

(D) As situações sociais são evitadas ou suportadas com intenso medo ou ansiedade.

(E) O medo ou ansiedade é desproporcional à ameaça real apresentada pela situação social e o contexto sociocultural.

(F) O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

(A) Medo ou ansiedade acentuados acerca de um objeto ou situação (i.e., voar, alturas, animais, tomar uma injeção, ver sangue).

Nota: Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser expresso por choro, ataques de raiva, imobilidade ou comportamento de agarrar-se.

(B) O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma resposta imediata de medo ou ansiedade.

(C) O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com intensa ansiedade ou sofrimento.

(D) O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real imposto pelo objeto u situação específica e ao contexto sociocultural.

(E) O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente com duração mínima de seis meses.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

(A) Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas (ou mais) das cinco situações seguintes: (1) Uso de transporte público. (2) Permanecer em espaços abertos. (3) Permanecer em locais fechados. (4) Permanecer em uma fila ou ficar no meio a uma multidão. (5) Sair de casa sozinho.

(B) O indivíduo tem medo ou evita essas situações devido a pensamentos de que pode ser difícil escapar ou de que o auxílio pode não estar disponível no caso de desenvolver sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedores (i.e., medo de cair nos idosos, medo de incontinência).

(C) As situações agorafóbicas quase sempre provocam medo ou ansiedade.

(D) As situações agorafóbicas são ativamente evitadas, requerem a presença de uma companhia ou são suportadas com intenso medo ou ansiedade.

(E) O medo ou ansiedade é desproporcional ao perigo real apresentado pelas situações agorafóbicas e ao contexto sociocultural.

(F) O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

(A) Um padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo. Esse padrão manifesta-se em duas (ou mais) das seguintes áreas: (1) Cognição (i.e., formas de perceber e interpretar a sim mesmo, outras pessoas ou eventos). (2) Afetividade (i.e., variação, intensidade, labilidade e adequação da resposta emocional). (3) Funcionamento interpessoal. (4) Controle de impulsos.

(B) O padrão persistente é inflexível e abrange uma faixa ampla de situações pessoais e sociais.

(C) O padrão persistente provoca sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

(D) O padrão é estável e de longa duração, e seu surgimento ocorre pelo menos a partir da adolescência ou do início da fase adulta.

(E) O padrão persistente não é mais bem explicado como uma manifestação ou consequência de outro transtorno mental.

(F) O padrão persistente não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

(A) Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança em relação ao funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é humor deprimido ou perda do interesse ou prazer. (1) Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias. (2) Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias. (3) Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta, ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias. (4) Insônia ou hipersonia quase todos os dias. (5) Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias. (6) Fadiga ou perda de energia quase todos os dias. (7) Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada quase todos os dias. (8) Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias. (9) Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.

Nota: Respostas a uma perda significativa podem incluir sentimentos de tristeza intensos, ruminação acerca da perda, insônia, falta de apetite e perda de peso observados no Critério A, que podem se assemelhar a um episódio depressivo. Embora tais sintomas possam ser entendidos ou considerados apropriados à perda, a presença de um episódio depressivo maior, além da resposta normal a uma perda significativa, deve ser também cuidadosamente considerada. Essa decisão exige inevitavelmente exercício do juízo clínico, baseado na história do indivíduo e nas normas culturais para a expressão do sofrimento no contexto de uma perda.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Caracteriza-se por:

(A) Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias pelo período mínimo de dois anos.

(B) Presença, enquanto deprimido, de duas (ou mais) das seguintes características: (1) Apetite diminuído ou alimentação em excesso. (2) Insônia ou hipersonia. (3) Baixa energia ou fadiga. (4) Baixa autoestima. (5) Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões. (6) Sentimentos de desesperança.

(C) Durante o período de dois anos (um ano para crianças ou adolescentes) de perturbação, o indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por mais de dois meses.

(D) Os critérios para um transtorno depressivo maior podem estar continuamente presentes por dois anos. 

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Os critérios diagnósticos do TDPM são bem definidos  pelo DSM-5 e utilizados pela maioria dos psiquiatras. Eles são divididos em três critérios: A, B e C.

(A) Os sintomas ocorrem na maioria dos ciclos menstruais, com pelo menos cinco sintomas presentes na semana final antes do início da menstruação. Esses sintomas começam a melhorar poucos dias depois do início da menstruação e tornam-se mínimos ou ausentes na semana após a menstruação.

(B) Pelo menos um dos seguintes sintomas deve estar presente:

  • Labilidade emocional (mudanças de humor acentuadas, como sentir-se repentinamente triste ou com sensibilidade aumentada, especialmente à rejeição).
  • Irritabilidade ou raiva acentuadas ou aumento nos conflitos com pessoas.
  • Tristeza, depressão acentuada com sentimentos de desesperança ou pensamentos autodepreciativos.
  • Ansiedade, tensão ou irritabilidade acentuadas, sensação de estar no limite.

(C) Se ao menos um dos sintomas do Critério B estiver presente, deve-se somá-lo com os seguintes sintomas para totalizar cinco ou mais:

  • Redução no interesse pelas atividades habituais, como trabalho, passatempos, amigos ou escola.
  • Dificuldade de se concentrar.
  • Cansaço fácil, desânimo, preguiça ou falta de energia.
  • Alteração intensa nos hábitos alimentares: comer em excesso ou perder o apetite; desejo exacerbado por alimentos específicos.
  • Falta de sono ou excesso de sonolência.
  • Sensação de estar sobrecarregada ou fora do controle.
  • Sensibilidade ou inchaço das mamas, dor articular ou muscular, sensação de “inchaço” ou ganho de peso.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

A depressão sazonal, ou transtorno afetivo sazonal (TAS), ocorre em certas épocas do ano, geralmente no inverno, quando há menos luz solar.

A luz solar é fundamental para a regulação de vários processos biológicos no corpo humano. 

A exposição à luz natural ajuda a regular o ciclo circadiano, o relógio interno do corpo que controla os padrões de sono e vigília. Quando a luz solar atinge nossos olhos, ela envia sinais ao núcleo supraquiasmático no cérebro, que coordena a liberação de hormônios e ajusta o ritmo biológico de acordo com o ambiente.

Um dos principais hormônios afetados pela luz solar é a melatonina. 

Produzida pela glândula pineal, a melatonina regula o sono e é liberada em maiores quantidades à noite. Durante o dia, a luz solar suprime a produção de melatonina, ajudando a nos manter despertos e alertas. No inverno, com menos horas de luz solar, a produção de melatonina pode aumentar, causando sensação de sonolência e fadiga durante o dia.

Outro componente crucial na relação entre luz solar e humor é a serotonina, um neurotransmissor que contribui para a sensação de bem-estar e felicidade. 

Estudos mostram que a exposição à luz solar pode aumentar os níveis de serotonina no cérebro. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano e está envolvida na regulação do humor, apetite e sono. Assim, durante os meses de inverno, a menor exposição à luz solar pode levar a uma diminuição nos níveis de serotonina, contribuindo para o desenvolvimento do TAS.

Sintomas do transtorno afetivo sazonal

Os sintomas do TAS incluem:

  • Letargia;
  • Aumento do apetite e ganho de peso;
  • Dificuldade de concentração;
  • Sentimentos de desesperança.

O TAS pode ser comparado a um inverno prolongado na mente, onde a escuridão e a frieza prevalecem, afetando o humor e a vitalidade. A diminuição da luz solar não apenas altera os ritmos circadianos, mas também pode levar a um ciclo vicioso de inatividade e isolamento.

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

A depressão pós-parto ocorre após o nascimento de um bebê e pode afetar a capacidade de uma nova mãe de cuidar de si mesma e do seu filho(a).

Sintomas da depressão pós-parto

Os sintomas da depressão pós-parto podem incluir:

  • Tristeza intensa: um sentimento persistente de tristeza ou desespero que não desaparece, mesmo quando a mãe está com o bebê;
  • Ansiedade: preocupação excessiva com a saúde e o bem-estar do bebê, medo constante de que algo ruim possa acontecer;
  • Exaustão extrema: cansaço que não passa mesmo com descanso suficiente, dificultando as tarefas diárias e o cuidado com o bebê;
  • Dificuldade de vinculação com o bebê: incapacidade de sentir uma conexão emocional com o bebê, sentimento de desapego ou indiferença.

Esses sintomas podem começar logo após o parto ou se desenvolver lentamente ao longo dos primeiros meses após o nascimento. 

Em vez de ser um período de celebração e conexão, torna-se uma luta constante contra sentimentos de inadequação e desespero. Esse nevoeiro emocional pode afetar profundamente a dinâmica familiar e o desenvolvimento do vínculo entre mãe e filho. 

Estudos mostram que mães com depressão pós-parto têm mais dificuldade em responder às necessidades do bebê, o que pode influenciar negativamente o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança.

Além dos sintomas emocionais, a depressão pós-parto pode apresentar sintomas físicos, como mudanças no apetite, insônia ou sono excessivo, e perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas. 

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)

Avaliações dos pacientes

Procurar ajuda profissional não é fraqueza

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